LOCOMOTIVAS E MAQUINISTAS

A Companhia de Tecidos Paulista (C.P.T.) possuía as seguintes locomotivas: "Catita", "Pau de Légua", "Elizabeth", "Seringá", "Timbó", "Mussurepe", "Paulista" (grande), "Paulista" (pequena), "Santa Cruz", 26, 27, 33, 34, 43, 45 e 188.


Muitos ainda estão lembrados de que a locomotiva "Santista" explodiu às 13:30 h de 22 de outubro de 1937, no interior da Fábrica "Velha", em cujo acidente faleceram o maquinista "Ciliu" e um outro operário.


Entre alguns maquinistas mais antigos da Companhia, lembramos os seguintes nomes: "Ciliu", "seu" Panta, Pedro Eustáquio, Manoel Alves, Joaquim Eustáquio, José Minervino, Manoel "comprido", Manoel Soares, "Barrouca", José Salu, Luiz Germano, João Guilherme, Paulo Bernardo, Manoel dos Santos e Severino Roque.


A "Catita" era a menor de todas as locomotivas da Companhia de Tecidos Paulista. Sua tarefa mais comum era transportar, às sextas-feiras, os saudosos pagadores João Alves e Severino "bombardão" com destino à "Trepa-e-desce", "Regalado" e "Engenho Novo", a fim de efetuarem pagamento dos operários que trabalhavam naqueles logradouros. Por onde a "Catita" passava provocava muita graça, sobretudo pelo seu pequeno porte e pelos seus movimentos apressados e trepidantes sobre os trilhos.


Com o advento do progresso, todas estas locomotivas foram transformadas em sucata e talvez já vendidas como "ferro-velho". E muitos destes maquinistas já partiram desta vida para a eternidade.